História

A história da Lippert Advogados começa no dia 16 de novembro de 1964, quando Franz August Gernot Lippert abre seu Escritório de advocacia no centro de Porto Alegre para exercer suas atividades profissionais. Havia se formado em 1961 pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde, anos depois, no período de 1976 a 2002, retornou para lecionar Direito Civil.

As portas do Escritório nem estavam abertas, quando o jovem advogado foi desafiado por um amigo, que atuava no segmento de vendas de automóveis, a estudar sobre os aspectos jurídicos do funcionamento de uma nova forma de aquisição de carros, denominada consórcio. E assim aconteceu: poucos meses depois, o primeiro consórcio de automóveis aberto ao público estava em funcionamento no Rio Grande do Sul. Na sequência, outros 20 consórcios foram criados.

A busca por soluções inovadoras, a atenção às mudanças que chegavam ao cenário econômico e político e a competência para brindar seus clientes com os melhores resultados, presentes no início da história do Escritório, acompanham a trajetória da Lippert Advogados há mais de 50 anos. Lá, na distante década de 1960, a solidez jurídica dada aos consórcios de automóveis gerou a confiança necessária para que o Escritório conquistasse novos clientes e passasse a atuar em diferentes áreas do Direito.

O processo de industrialização no Brasil mudou não somente o cenário econômico, mas também o jurídico. A então chamada Lippert & Cia. Advogados precisou atuar na formação de “joint-ventures”, já que muitos de seus clientes precisaram adquirir novas tecnologias. Também nessa época, o Escritório realizou a primeira cisão de uma sociedade anônima no Rio Grande do Sul. O crescimento industrial exigiu ainda que o relacionamento das empresas brasileiras com as estrangeiras fosse alicerçado no âmbito jurídico. Nova oportunidade que foi devidamente enfrentada.

Da mesma forma que o chamado “boom” econômico no Brasil permitiu que o Escritório se consolidasse em diferentes áreas jurídicas, a recessão que marcou os anos seguintes trouxe outras demandas. Empresas estrangeiras deixaram o país, e muitas das nacionais não se adaptaram aos novos tempos. O número de concordatas e falências cresceu.

Mais adiante, em meados dos anos 1990, a era das privatizações levou ao estudo de novas soluções jurídicas. No Rio Grande do Sul, o Escritório participou do processo de privatização do polo petroquímico e de telefonia. Na sequência, a abertura que se estabeleceu na economia brasileira permitiu que novos modelos de negócios, com participação de capital estrangeiro, fossem estabelecidos.

Reestruturação do mercado imobiliário brasileiro, mediante criação de fundos imobiliários, permitiu que o pequeno investidor passasse a ter investimentos imobiliários em seu portfólio. Este novo perfil de investidor viabilizou a realização de inúmeros empreendimentos imobiliários a partir da disponibilidade de recursos no longo prazo.

No final dos anos 1990, o Direito Ambiental entrou em pauta, permitindo que a Lippert Advogados construísse modelos e soluções dentro de um ambiente inovador. Também as mudanças impostas pelo uso de novas tecnologias fizeram com que o cenário jurídico se modificasse. Assim, como em toda a sua trajetória, o Escritório assumiu uma posição de vanguarda e construiu novas referências jurídicas.