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Direito Tributário

Democratas chegam a um acordo sobre um imposto de fronteira de carbono nos EUA

Os democratas concordaram em incluir um imposto sobre carbono nas importações de países que não tenham políticas agressivas para combater a mudança climática, segundo informa o jornal “New York Times”. A medida faz parte de um amplo plano de orçamento de US$ 3,5 trilhões, que inclui outras disposições que visam reduzir a poluição por combustíveis fósseis nos Estados Unidos.

A mudança na posição americana, que até então resistia à adoção de uma taxa de carbono, foi anunciada ontem, no mesmo dia em que a União Europeia delineou sua própria proposta de um imposto semelhante, como forma de proteger a competitividade de sua indústria e, ao mesmo tempo, pressionar outros países a reduzir as emissões que estão aquecendo o planeta. O anúncio também ocorre antes de a China iniciar as operações online de seu mercado nacional de carbono nesta sexta-feira.

Grupos ambientalistas saudaram um amplo plano orçamentário trilionário anunciado pelos democratas — descrito como “investimentos transformacionais” em energia limpa e empregos.

O plano deve colocar o país no caminho de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em pelo menos 50% até 2030. O projeto também faria os EUA se moverem na direção de construir uma rede elétrica livre de carbono até 2035, com 100% da eletricidade alimentada por energia solar, eólica, nuclear e outras fontes de energia limpa.

Com poucos detalhes tornados públicos e estreita maioria dos democratas na Câmara e no Senado, o acordo alcançado na terça-feira (13) parecia estar longe de ser fechado, segundo analistas ouvidos pela Associated Press.

Pelo menos um democrata proeminente, o senador Joe Manchin, havia sinalizado que se oporia aos planos para reduzir os subsídios aos combustíveis fósseis, como carvão e gás natural. Ambos os combustíveis são cruciais para a economia de seu Estado, a Virgínia Ocidental.

Fonte: Valor Econômico, 14/07/2021.
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