13.06
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OCDE aprova plano para o processo de adesão do Brasil
Por Assis Moreira
O conselho de ministros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) adotou formalmente nesta sexta-feira “roadmap” — o itinerário com os termos, condições e processo de acessão — do Brasil na entidade, segundo o Valor apurou.
Com isso, a mecânica das negociações tem um ponto de partida de pelo menos dois anos. Considerando outros processos de entrada na entidade, toda a negociação pode demorar de três a cinco anos, segundo importantes negociadores.
Na reunião desta sexta-feira, não houve nenhuma objeção ao plano com o Brasil. O “roadmap” para o Brasil foi proposto, adotado, com palmas por todos os participantes, e em seguida declarações do secretário-geral da OCDE, Mathias Cormann.
Como o Valor antecipou, diferentes comitês da OCDE vão avaliar as práticas e políticas do Brasil em temas que vão de confiança nas instituições a desmatamento. A estrutura do é idêntica para os cinco candidatos a sócios — além do Brasil, Peru, Bulgária, Croácia e Romênia.
A Argentina teve o convite congelado, depois que o governo de Alberto Fernández não se comprometeu com os valores da entidade nas condições que os atuais sócios queriam.
Para o Brasil, há mais comitês que vão examinar práticas do país, como os Comitês de Aço e Naval, mas isso em razão da produção brasileira de siderúrgicos e de o país ter indústria naval, o que não é precisamente o caso para outros candidatos a sócios.
Um representante do governo brasileiro vai dar entrevista hoje em Paris, depois da reunião ministerial da OCDE.
Mathias Cormann será recebido por Bolsonaro no dia 22 em Brasília, marcando simbolicamente o lançamento concreto do processo de acessão do país à entidade.
Fonte: Valor Econômico, 10/06/2022.
O conselho de ministros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) adotou formalmente nesta sexta-feira “roadmap” — o itinerário com os termos, condições e processo de acessão — do Brasil na entidade, segundo o Valor apurou.
Com isso, a mecânica das negociações tem um ponto de partida de pelo menos dois anos. Considerando outros processos de entrada na entidade, toda a negociação pode demorar de três a cinco anos, segundo importantes negociadores.
Na reunião desta sexta-feira, não houve nenhuma objeção ao plano com o Brasil. O “roadmap” para o Brasil foi proposto, adotado, com palmas por todos os participantes, e em seguida declarações do secretário-geral da OCDE, Mathias Cormann.
Como o Valor antecipou, diferentes comitês da OCDE vão avaliar as práticas e políticas do Brasil em temas que vão de confiança nas instituições a desmatamento. A estrutura do é idêntica para os cinco candidatos a sócios — além do Brasil, Peru, Bulgária, Croácia e Romênia.
A Argentina teve o convite congelado, depois que o governo de Alberto Fernández não se comprometeu com os valores da entidade nas condições que os atuais sócios queriam.
Para o Brasil, há mais comitês que vão examinar práticas do país, como os Comitês de Aço e Naval, mas isso em razão da produção brasileira de siderúrgicos e de o país ter indústria naval, o que não é precisamente o caso para outros candidatos a sócios.
Um representante do governo brasileiro vai dar entrevista hoje em Paris, depois da reunião ministerial da OCDE.
Mathias Cormann será recebido por Bolsonaro no dia 22 em Brasília, marcando simbolicamente o lançamento concreto do processo de acessão do país à entidade.
Fonte: Valor Econômico, 10/06/2022.