25.04
Imprensa
Relatório aponta oportunidades para Brasil investir em novas tecnologias de baixo carbono
O Ministério da Fazenda (MF) e o Instituto AYA, organização sem fins lucrativos que atua na promoção do desenvolvimento sustentável no Brasil, lançaram, nessa quarta-feira (16/4), na Embaixada do Reino Unido, em Brasília, o relatório “Pontos de Virada Tecnológica para a Transformação Ecológica”. O documento traça um mapeamento de oportunidades para o país relativas a cadeias produtivas globais prioritárias para a transição a uma economia de baixo carbono.
O relatório foi elaborado em parceria com a Systemiq; o UK PACT (Parcerias para Acelerar Transições Climáticas), programa do Reino Unido que apoia países com potencial para reduzir emissões de carbono; e cerca de 200 organizações da sociedade civil e setor produtivo. O documento analisa, por exemplo, a produção do combustível sustentável de aviação (SAF); os minerais críticos; baterias e veículos elétricos; a biosaúde; as cadeias circulares de têxteis e plásticos; e o mercado de carbono. Para cada cadeia produtiva, é apontado o potencial de trocas comerciais e as estratégias para atração de investimentos e geração de empregos.
“A nossa agenda de desenvolvimento de longo prazo vem sendo construída a muitas mãos, em parceria com a sociedade civil, com vários países e com organismos multilaterais. E temos mostrado que a transformação ecológica não é custo para o Brasil; é oportunidade de crescimento do pib, de geração de renda e de empregos de qualidade”, defendeu o secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda, Rafael Dubeux, na abertura do evento. Segundo ele, o relatório mostra quais são as áreas em que, concretamente, estão abertas oportunidades de desenvolvimento para o Brasil, no contexto do Novo Brasil - Plano de Transformação Ecológica.
Os estudos para o relatório vinham sendo feitos há cerca de dois anos e envolveram cerca de 200 organizações com a participação de quase mil especialistas, segundo a presidente do Conselho do Instituto AYA, Patrícia Ellen. “Esse time de experts reuniu não só técnicos, mas profissionais com visão abrangente de aspectos geopolíticos, tecnológicos, econômicos e regulatórios, que contribuíram para apontar os caminhos e soluções para cada uma das cadeias mapeadas”, comentou a diretora de Programa da Secretaria Executiva do MF, Carolina Grottera.
No evento, a secretária de Assuntos Internacionais do MF, embaixadora Tatiana Rosito, explicou que a parceria internacional é fundamental para desenhar as diretrizes do desenvolvimento brasileiro no longo prazo. “É preciso criar um arcabouço internacional propício para esse novo desenvolvimento – do ponto de vista do comércio e de financiamento”.
Para a secretária, é preciso combinar os capitais de forma inteligente e fazer o compartilhamento de riscos. “Muitas das rotas tecnológicas para a transformação ecológica têm custo de capital ainda muito alto. Para viabilizá-las, é necessária a mobilização de capitais concessionários e de recursos de longo prazo”, completou Rosito.
Combustível de aviação é um dos destaques
Entre as oportunidades apontadas no relatório, está o potencial de exportação de combustível sustentável de avião (SAF). Segundo Rafael Dubeux, o Brasil tem capacidade para produzir o SAF mais barato do mundo. Ele lembrou que a descarbonização do setor de aviação é uma das mais desafiadoras.
“O BNDES fez uma chamada, no ano passado, reservando R$6 bilhões para projetos relacionados ao SAF e ao biobunker, para testar o interesse do mercado. Foram apresentados projetos qualificados que totalizaram R$150 bilhões. Ficou evidente que o mercado percebe o potencial extraordinário que o Brasil tem nessas áreas”, comentou o secretário.
Fonte: Ministério da Fazenda, 22/04/2025.
O relatório foi elaborado em parceria com a Systemiq; o UK PACT (Parcerias para Acelerar Transições Climáticas), programa do Reino Unido que apoia países com potencial para reduzir emissões de carbono; e cerca de 200 organizações da sociedade civil e setor produtivo. O documento analisa, por exemplo, a produção do combustível sustentável de aviação (SAF); os minerais críticos; baterias e veículos elétricos; a biosaúde; as cadeias circulares de têxteis e plásticos; e o mercado de carbono. Para cada cadeia produtiva, é apontado o potencial de trocas comerciais e as estratégias para atração de investimentos e geração de empregos.
“A nossa agenda de desenvolvimento de longo prazo vem sendo construída a muitas mãos, em parceria com a sociedade civil, com vários países e com organismos multilaterais. E temos mostrado que a transformação ecológica não é custo para o Brasil; é oportunidade de crescimento do pib, de geração de renda e de empregos de qualidade”, defendeu o secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda, Rafael Dubeux, na abertura do evento. Segundo ele, o relatório mostra quais são as áreas em que, concretamente, estão abertas oportunidades de desenvolvimento para o Brasil, no contexto do Novo Brasil - Plano de Transformação Ecológica.
Os estudos para o relatório vinham sendo feitos há cerca de dois anos e envolveram cerca de 200 organizações com a participação de quase mil especialistas, segundo a presidente do Conselho do Instituto AYA, Patrícia Ellen. “Esse time de experts reuniu não só técnicos, mas profissionais com visão abrangente de aspectos geopolíticos, tecnológicos, econômicos e regulatórios, que contribuíram para apontar os caminhos e soluções para cada uma das cadeias mapeadas”, comentou a diretora de Programa da Secretaria Executiva do MF, Carolina Grottera.
No evento, a secretária de Assuntos Internacionais do MF, embaixadora Tatiana Rosito, explicou que a parceria internacional é fundamental para desenhar as diretrizes do desenvolvimento brasileiro no longo prazo. “É preciso criar um arcabouço internacional propício para esse novo desenvolvimento – do ponto de vista do comércio e de financiamento”.
Para a secretária, é preciso combinar os capitais de forma inteligente e fazer o compartilhamento de riscos. “Muitas das rotas tecnológicas para a transformação ecológica têm custo de capital ainda muito alto. Para viabilizá-las, é necessária a mobilização de capitais concessionários e de recursos de longo prazo”, completou Rosito.
Combustível de aviação é um dos destaques
Entre as oportunidades apontadas no relatório, está o potencial de exportação de combustível sustentável de avião (SAF). Segundo Rafael Dubeux, o Brasil tem capacidade para produzir o SAF mais barato do mundo. Ele lembrou que a descarbonização do setor de aviação é uma das mais desafiadoras.
“O BNDES fez uma chamada, no ano passado, reservando R$6 bilhões para projetos relacionados ao SAF e ao biobunker, para testar o interesse do mercado. Foram apresentados projetos qualificados que totalizaram R$150 bilhões. Ficou evidente que o mercado percebe o potencial extraordinário que o Brasil tem nessas áreas”, comentou o secretário.
Fonte: Ministério da Fazenda, 22/04/2025.