08.07
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União Europeia estuda criar agência para combater lavagem de dinheiro
A União Europeia (UE) quer criar uma nova autoridade de combate à lavagem de dinheiro com poderes de supervisão direta enquanto busca reprimir o financiamento ilícito após uma série de escândalos, informou nesta quarta-feira o jornal Financial Times (FT).
A Comissão Europeia apresentará ainda em julho um projeto de legislação para a criação da Autoridade Anti-Lavagem de Dinheiro (AMLA, na sigla em inglês), de acordo com as propostas apresentadas pelo próprio FT.
A agência deve iniciar as operações em 2024. A partir de 2026, a AMLA poderá supervisionar diretamente algumas empresas financeiras internacionais e pode impor multas de milhões de euros às empresas que violarem as regras de lavagem de dinheiro.
O pacote, que ainda precisará ser ajustado entre o Parlamento Europeu e os Estados-membros, representa a tentativa mais ousada da UE de combater operações financeiras ilícitas após a eclosão de escândalos em todo o bloco.
A ideia é que a nova autoridade supervisione diretamente as empresas do setor financeiro "mais arriscadas" que operam em vários países da UE. O pacote também criará um único livro de regras da UE para o combate à lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo, bem como novas regras sobre ativos criptográficos.
Fonte: Valor Econômico, 07/07/2021.
A Comissão Europeia apresentará ainda em julho um projeto de legislação para a criação da Autoridade Anti-Lavagem de Dinheiro (AMLA, na sigla em inglês), de acordo com as propostas apresentadas pelo próprio FT.
A agência deve iniciar as operações em 2024. A partir de 2026, a AMLA poderá supervisionar diretamente algumas empresas financeiras internacionais e pode impor multas de milhões de euros às empresas que violarem as regras de lavagem de dinheiro.
O pacote, que ainda precisará ser ajustado entre o Parlamento Europeu e os Estados-membros, representa a tentativa mais ousada da UE de combater operações financeiras ilícitas após a eclosão de escândalos em todo o bloco.
A ideia é que a nova autoridade supervisione diretamente as empresas do setor financeiro "mais arriscadas" que operam em vários países da UE. O pacote também criará um único livro de regras da UE para o combate à lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo, bem como novas regras sobre ativos criptográficos.
Fonte: Valor Econômico, 07/07/2021.